Publicações

Adriana Salay Leme

LEME, Adriana S. Câmara Cascudo e Josué de Castro: um diálogo sobre a epistemologia da alimentação. Revista Latino-Americana de História, v. 10, pp. 157-177, 2019.

LEME, Adriana S.; BASSO, Rafaela. A formação da brasilidade – a construção do discurso modernista sobre a culináriaRevista de Contextos da Alimentação, v. 3, n. 1, pp. 18-34, dez. 2014.

LEME, Adriana S. Pesquisas alimentares dentro do projeto da nação Brasil: IBGE e o ENDEF (1974/1975). Anais eletrônicos do XXII Encontro Estadual de História da ANPUH-SP, 2014

LEME, Adriana S. Diálogos sobre o feijão - a construção da imagem da cozinha brasileira dentro do contexto Modernista. In: XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, 2013.

LEME, Adriana S.; BASSO, Rafaela. A contribuição do modernismo para o discurso de formação da culinária brasileira. In: Congresso Internacional de Gastronomia. Anais do Congresso Internacional de Gastronomia, Mesa Tendências 2013.

 

Alexandre Camera Varella

VARELLA, Alexandre C. Informantes indígenas do regime. Costume e saúde alimentar nas Relaciones Geográficas e na História de Sahagún. Revista Eletrônica da ANPHLAC, n. 26, pp. 36-73, jan./jul. 2019.

 

VARELLA, Alexandre C. Os psicodélicos nas formações estatais indígenas e a hipótese do complexo de drogas da América xamânica. Revista Ingesta, v. 1, n. 1, pp. 211-231, 2019.

 

VARELLA, Alexandre C. Discordancias Alimentarias de entrambos mundos: el prólogo del Doctor Porres (Lima, 1621) y otras advertencias sobre la dieta de indios y criollos. In: REGALADO DE HURTADO, Liliana; PORTUGAL, Ana Raquel. Comer, vestir y beber. Estudios sobre corporalidad y alimentación en el mundo prehispánico y colonial en los Andes y Mesoamérica, Academia Nacional de la Historia, 2018.

 

VARELLA, Alexandre C. A sabedoria dos índios na conversão cristã: medicina natural nos tratados de Sahagún. In: BERTAZONI, C.; SANTOS, E.; FRANÇA, L. (Org.). História e arqueologia da América indígena: tempos pré-colombianos e coloniais. Florianópolis: Editora da UFSC, 2017.
 

VARELLA, Alexandre C. Homens viciosos de vivo entendimento: os espanhóis da América como sujeitos de reforma pela dieta no tratado de Juan de Cárdenas (México, 1591)RBHCS, v. 9, n. 17, 2017.
Acesse também neste link.
 

VARELLA, Alexandre C. Las huacas en Nueva España. La noción de idolatría peruana en el discurso de Hernando Ruíz de Alarcón. In: Lara Cisneros, Gerardo (Orgs.). La idolatría de los indios y la extirpación de los españoles. Religiones nativas y régimen colonial en Hispanoamérica. 1ed. México: Universidad Nacional Autónoma de México/Instituto de Investigaciones Históricas/Editorial Colofón, 2016, pp. 99-143.
 

VARELLA, Alexandre C. A dietética no novo mundo. Alimentos para a natureza e o governo dos corpos de índios e espanhóis, entre os séculos XVI e XVII. In: RODAS, Hilderman Cardona; GÓMEZ, Zandra Pedraza (Orgs.). Al otro lado del cuerpo. Estudios biopolíticos en América Latina. 1ed.Bogotá: Universidad de los Andes; Universidad de Medellín, 2014, pp. 23-52.
 

VARELLA, Alexandre C. "O vício com medicinas na história da idolatria". In: A Embriaguez na Conquista da América: medicina, idolatria e vício no México e Peru, séculos XVI e XVII. 1. ed. São Paulo: Alameda/Fapesp, 2013.
 

VARELLA, Alexandre C. Dulces regalos del Nuevo Mundo. Alimentos de indios en las recetas medicinales del padre Bernabé Cobo (s. XVII), Allpanchis: Revista del Instituto de Pastoral Andina, v. 73-74, pp. 175-240, 2009.

 

Carlos Eduardo Torcato

TORCATO, Carlos E. M. O metilfenidato, a escola e a cultura farmacológica contemporâneaRevista Teias, v. 17, n. 45, pp. 83-97, 2016.

 

RIBEIRO, Tiago M.; TORCATO, Carlos E. M. Governamentalidades e usos de drogas no Brasil, Argumentum, v. 7, n. 1, pp. 39-54, 2015.

 

TORCATO, Carlos E. M. Um Panorama do Consumo de Drogas no Brasil Oitocentista, Revista Cultura y Droga, v. 20, n. 22, pp. 36-63, 2015.

 

TORCATO, Carlos E. M. Breve História da Proibição das Drogas no Brasil: uma RevisãoRevista Inter-legere, n.15, p.138-162, 2014.

 

TORCATO, Carlos E. M. O uso de drogas e a instauração do proibicionismo no BrasilSaúde & Transformação Social, v. 4, n. 2, p. 117-125, 2013.

 

 

 

Cauê Tanan

TANAN, C. Rústicos e civilizados: embriaguez indígena e ações políticas na Amazônia do século XVIII. Revista Cultura y Droga, 22 (24), 13-33, 2017.

(Também acessível no site da Revista Cultura y Droga)

 

 

Frederico de Oliveira Toscano

TOSCANO, Frederico de O. Um breve olhar sobre a História e seu papel nos estudos da alimentação no Brasil, III Seminário Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais e II Simpósio Internacional Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), Vila Real, Portugal, 2016.

TOSCANO, Frederico de O. The only thing like Coca-Cola is Coca-Cola itself: agency of matter and food culture in the city of Recife in the 1940s, Dublin Gastronomy Symposium, 2016.

TOSCANO, Frederico de O. Alimentação e cultura: caminhos para o estudo da gastronomia. Revista Contextos da Alimentação, v. 01, n. 2, 2012.

 

Henrique Soares Carneiro

CARNEIRO, Henrique S. Des boissons fermentées amérindiennes à la cachaça et au café : une brève histoire des boissons au Brésil, de l’époque coloniale à la RépubliqueBRÉSIL(S) - SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES, Paris, n. 17, p. 1-16, 2020.

CARNEIRO, Henrique S. Proibição da maconha: racismo e violência no BrasilCahiers des Amériques Latines, Paris, n. 92,  p.135-152, 2019.

CARNEIRO, Henrique S. Drogas: a história do proibicionismo. São Paulo: Autonomia Literária, 2019.

CARNEIRO, Henrique S. O Uso das Drogas como Impuslo Humano e a Crise do Proibicionismo. IN: FIGUEIREDO, Regina; FEFFERMANN, Marisa; ADORNO, Rubens C.; (orgs). Drogas & Sociedade Contemporânea: perspectivas para além do proibicionismo. São Paulo: Instituto de Saúde, 2017. p. 

CARNEIRO, Henrique S. Estudos sobre alimentação: entre saberes da vida cotidiana e impasses agroindustriais. Agrária (São Paulo; on-line), v. 17, p. 59-92, 2015.

ADORNO, Rubens C.; CARNEIRO, Henrique S.; CORRADI-WEBSTER, Clarissa M.; SOARES, Cassia B.; TORCATO, Carlos Eduardo M. Drogas e sociedade. Saúde & Transformação Social/Health & Social Change, v. 4, p. I-IV, 2013.

CARNEIRO, Henrique S. O saber indígena e os naturalistas europeus. Revista Trajetos, v. 7, n. 13, 2009.

CARNEIRO, Henrique S. Comer bien en el Renacimiento. Ken Albala. Revista de Historia Iberoamericana, vol. 2, núm. 2, 2009.

CARNEIRO, Henrique S. História da alimentação: bibliografia geral e específica. Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En línea], Bibliografías, 2005.

CARNEIRO, Henrique S. História da ciência, da técnica e do trabalho no Brasil. Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En línea], Bibliografías, 2005.

CARNEIRO, Henrique S. As plantas sagradas na história da América. Varia História, Belo Horizonte, v. 32, p. 102-119, 2005.

CARNEIRO, Henrique S. Bebidas alcoólicas e outras drogas na época moderna. Economia e embriaguez do século XVI ao XVIII. Historiador Eletrônico, 2004.

CARNEIRO, Henrique S. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus, v. 1., 186p, 2003.

CARNEIRO, Henrique S. As necessidades humanas e o proibicionismo das drogas no século XX. Outubro, São Paulo, v. 6, p. 115-128, 2002.

CARNEIRO, Henrique S. O múltiplo imaginário das viagens modernas: ciência, literatura e turismo. História. Questões e Debates, Curitiba-Paraná, v. 18, n.35, p. 227-248, 2001.

MENESES, Ulpiano T. B.; CARNEIRO, Henrique S. História da alimentação: balizas historiográficas. Anais do Museu Paulista História e Cultura Material, São Paulo, v. 5, n.5, p. 9-91, 1997.

 

Julio Delmanto

DELMANTO, Julio. O LSD dentro da Busca Espiritual de Fauzi Arap. , vo l. 14, n. 24, p. 273-278, 2017.

 

Lucas Endrigo Avelar

AVELAR, Lucas E. Ideologia e Tradição dos usuários na Amazônia Colonial. Outros Tempos, vo l. 14, n. 24, p. 247-265, 2017.

AVELAR, Lucas E. Civilizar a Embiaguez: notas sobre os usos do álcool na América Portuguesa. RITA, nº 3, 2010.

 

Viviane Aguiar

DÓRIA, Carlos Alberto; AGUIAR, Viviane S. Métissage et « race historique » : la formation de la cuisine brésilienne expliquée par des théories extra-culinairesBRÉSIL(S) - SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES, n. 17, p. 1-20, 2020.

AGUIAR, Viviane S. Do feijão com toucinho ao "virado à paulista": o percurso simbólico de uma receita na formação de um patrimônio culinário de São Paulo. Revista Latino-Americana de História, v. 10, p. 112-134, 2019.

AGUIAR, Viviane S. Identidades culinárias: os livros de receitas e a "folclorização" das cozinhas regionais no Brasil (1928-1967). In: Anais do 30° Simpósio Nacional de História - História e o futuro da educação no Brasil. São Paulo: Associação Nacional de História/ANPUH-Brasil, 2019.

AGUIAR, Viviane S. "Cozinha tradicional paulista" (1963) e "Fogão de lenha" (1977): livros de receitas regionais como fontes para a história dos imaginários culinários. In: Anais do Encontro Internacional e XVIII Encontro de História da Anpuh-Rio: História e Parcerias. Rio de Janeiro: Anpuh-Rio, 2018, v. 1, p. 1-10.

AGUIAR, Viviane S. Especial: Dalva, as rãs do Rio Tietê e a história da alimentação em São Paulo. Lembraria, 2017.

 

Teses de Doutorado

DELMANTO, Júlio. História social do LSD no Brasil: os primeiros usos medicinais e o começo da repressão. 2019.

SOARES, Marina Juliana de Oliveira. O harém ao rés-do-chão. Imaginário europeu e representações médicas sobre o lugar-segredo, 1599-1791. 2015.

TORCATO, Carlos Eduardo Martins. A história das drogas e sua proibição no Brasil: da colônia à república. 2016.

TOSCANO, Frederico de Oliveira. Yes, nós temos Coca-Cola: o ideal da fartura americana na mesa do Nordeste (1930-1964). 2019.

VARELLA, Alexandre C. Alimentação e medicina na conquista da América. 2012.

 

Dissertações de Mestrado

AGUIAR, Viviane S. Cozinha tradicional paulista (1963): um livro de receitas, o folclore e a invenção de uma culinária esquecida. 2019.

AVELAR, Lucas Endrigo B. A moderação em excesso: estudo sobre a história das bebidas na sociedade colonial. 2010.

DELMANTO, Júlio. Camaradas caretas: drogas e esquerda no Brasil após 1961. 2013.

DIDONE, Daniela Machado Gonzaga F. Saúde, alimentação e medicamentos na província de São Paulo: o olhar de Spix, Martius e Auguste Saint-Hilaire no início do século XIX. 2007.

LEME, Adriana Salay. Feijão, dono das tradições: representação identitária e consumo efetivo no Brasil (1973-2009). 2015.

MIRANDA, Roberta Julien. Le Viandier de Taillevent: o consumo suntuário da carne pelo grupo nobiliárquico nos séculos XIII e XIV. 2013.

OLIVEIRA, Débora Santos de Souza. A transmissão do conhecimento culinário no Brasil urbano do século XX. 2010.

SILVA, Cauê Dal Colleto Alves Tanan da. Ebriedades na Amazônia Colonial: cosmologias do Rio Negro e as tentativas de coerção no tempo do Diretório (1754-1802). 2019.

SILVA, Henrique Ataíde. Mandioca, rainha do Brasil? Ascensão e queda da manihot esculenta em São Paulo. 2008.

SIMÕES, Renata da Silva. Dona Benta - Comer Bem. Uma fonte para a história da alimentação. 2009.

SOUZA, Cíntia Medina de. Entre a proteção da propriedade e a manutenção do monopólio: o debate sobre a regulamentação do mercado de livros na Inglaterra entre 1662-1774. 2013.

SOUZA, Eline Pereira de. Cuidados de si. Higiene e estética em tempos republicanos (1889-1930). 2011.

VARELLA, Alexandre C. Substâncias da idolatria: as medicinas que embriagam os índios do México e Peru em histórias dos séculos XVI e XVII. 2008.

 

Drogas: a história do proibicionismo (Autonomia Literária, 2019)
Henrique Carneiro

"Drogas: a história do proibicionismo" é uma extraordinária ferramenta para o entendimento dos processos históricos e sociais relacionados ao proibicionismo em sua curta e influente história. Esta obra abrange a proibição do tabaco na Europa, as guerras do ópio, as políticas antialcoólicas na França, Canadá, Estados Unidos e Rússia, a revolução psicoativa moderna (e seu parceiro, o capitalismo aditivo), as bases filosóficas do proibicionismo e a sociologia do uso de drogas.

Com a declarada intenção de não extinguir este vasto tema, o livro de Henrique Carneiro ilumina com maestria o percurso temporal da ideia de que abster-se de estupefacientes e, mais ainda, coibir criminal ou administrativamente o seu uso, porte, comércio ou produção seria um imperativo necessário para o bem da sociedade. (Luís Fernando Tofoli, psiquiatra e professor da Unicamp)

 

 

Camaradas caretas: drogas e esquerda no Brasil (Alameda, 2016)
Júlio Delmanto

Resultado de dissertação de mestrado, o livro busca investigar de que forma se deu a relação entre os indivíduos e os agrupamentos que buscavam a transformação social e a alteração de consciência por meio dos psicoativos na história brasileira recente. Toma como ponto inicial de análise o ano de 1961, data em que foi formulada a Convenção da ONU que até hoje rege o proibicionismo e em que surgiram as primeiras rachas no Partido Comunista Brasileiro (PCB). (Leia mais...)

 

 

 

 

À francesa: a Belle Époque do comer e do beber no Recife (Cepe Editora, 2014)
Frederico de Oliveira Toscano

Resultado de dissertação de mestrado. No Recife, a influência dos franceses estabelecidos entre os séculos XIX e XX gradativamente ajudou a moldar a sociedade local e seus hábitos alimentares, da elite até as camadas mais humildes. Entre modernismos e estrangeirismos, a capital pernambucana passou a conviver com novas maneiras de comer e beber, em uma "Belle Époque tupiniquim" que envolvia jornalistas famintos por notícias, políticos comilões, banquetes espetaculosos, cardápios afrancesados, culinárias idealizadas, cafés de reputação suspeita, o primeiro restaurante vegetariano do país e muito mais.

 

 

 

A embriaguez na conquista da América: medicina, idolatria e vício no México e Peru, séculos XVI e XVII (Alameda, 2013)
Alexandre C. Varella


Resultado de dissertação de mestrado, o livro analisa o tema das drogas na época dos descobrimentos e da conquista da América, quando os indígenas do México e do Peru entraram em contato com os espanhóis. As fontes utilizadas para a análise são relatos recolhidos por religiosos que viviam em contato com as populações autóctones. Evitando anacronismos, o autor conjuga as percepções típicas dos séculos XVI e XVII sobre as drogas e a filosofia moral e explicita as justificativas que embasam a formação das sociedades americanas. (Leia mais...)

 


 


Bebida, abstinência e temperança (Editora Senac São Paulo, 2010)
Henrique Carneiro 
Vencedor dos prêmios Best Wine History Book, Best Wine Literature Book e Best Wine & Health Book e do terceiro lugar na categoria Best of the World em Drink History no Gourmand World Cookbook Awards 2010.

A partir de comparações entre diversas fontes filosóficas, médicas e religiosas antigas e modernas, o livro apresenta um debate a respeito do significado da bebida, seus efeitos, sua relação com o divino ou com a história de uma sociedade. O autor discute também as tensas questões da abstinência, do excesso e da temperança, que resultaram na procura de um ponto de equilíbrio e moderação por meio de normas, regras, leis, pedagogias e etiquetas sobre como beber adequadamente. (Confira em Na Mídia uma entrevista sobre o livro com Henrique Carneiro, feita em 2011.)

 


 



Drogas e cultura: novas perspectivas (EDUFBA, 2008)
Beatriz Caiuby Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore, Edward MacRae e Henrique Carneiro (organizadores)

O consumo de substâncias psicoativas é um fenômeno recorrente e disseminado em diversas sociedades. Entretanto, os modos pelos quais essa existência e esses usos são concebidos e vivenciados variam histórica e culturalmente. Foi esse pensamento que deu origem ao livro, que expressa a valorização do papel das ciências humanas na reflexão sobre o tema "drogas" e, paralelamente, procura relacionar essa análise a um extenso conjunto de discussões. Revela que o tema deve ser abordado por meio de uma perspectiva multidisciplinar, considerando aspectos farmacológicos, psicológicos e também socioculturais. (Acesse aqui PDF, vídeos e outras informações.)


 

 

 

Álcool e drogas na história do Brasil (Alameda, 2005)
Renato Pinto Venâncio e Henrique Carneiro (organizadores)

Do cauim consumido nos rituais antropofágicos dos povos tupi à cocaína usada pelas tribos urbanas, álcool e entorpecentes sempre estiveram presentes na história brasileira. As drogas, que agora assombram o país como marca da violência nas grandes cidades, nem sempre tiveram peso pejorativo. O termo deriva provavelmente do holandês droog, que significava produtos secos e servia para designar, do século XVI ao XVIII, um conjunto de substâncias naturais utilizadas, principalmente, na alimentação e na medicina. (Leia mais...)

 


 

 

 

Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas (Editora Campus, 2005)
Henrique Carneiro

O papel das drogas, das bebidas e dos alimentos de propriedades psicoativas é de extrema importância econômica, política e cultural, particularmente na história moderna. A busca por eles e as guerras para controlá-los tiveram um grande impacto histórico, que atingiu todos os continentes e todas as sociedades. No entanto, pouco se sabe sobre a história particular das drogas e as bebidas encontradas mundo afora. Este livro traz mais de 150 verbetes que abrangem tanto aspectos históricos quanto científicos de substâncias comuns (tabaco, café, vinho), proibidas (LSD, cocaína, ecstasy) e curiosas (banguê, bétel, ayahuasca).

 


 

 

Comida e sociedade: uma história da alimentação (Editora Campus, 2003)
Henrique Carneiro

Como “não só de pão vive o homem”, a alimentação, além de uma necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais, sexuais, políticos, religiosos, éticos, estéticos etc. Este livro abrange, portanto, mais do que a história dos alimentos, de sua produção, distribuição, preparo e consumo. O que se come é tão importante quanto quando se come, onde se come, como se come e com quem se come. As mudanças dos hábitos alimentares e dos contextos que cercam tais hábitos é um tema intrincado que envolve a correlação de inúmeros fatores.

 

 


 



Amores e sonhos da flora: afrodisíacos e alucinógenos na botânica e na farmácia (Xamã Editora, 2002)
Henrique Carneiro

Resultado de tese de doutorado. Ao estudar os herbários produzidos entre os séculos XVI e XVIII, o autor rastreia a construção social das noções desenvolvidas na Era Moderna acerca do uso de diferentes plantas, com consequências que chegam até nós. Nesse período, são redescobertos e traduzidos textos clássicos do primeiro século da Era Cristã; começa o trabalho empírico de comparação entre as plantas descritas naqueles livros e as então existentes na Europa; e há a descoberta pelo Ocidente das floras americana e oriental. A botânica e a farmácia nascem, então, como ciências inextrincavelmente ligadas, cuja motivação é a busca de novas drogas, com usos que, ao lado da cura de doenças, também visavam ao domínio do sexo, do sonho, do transe, da alucinação, da morte e do prazer.

 



 




A Igreja, a medicina e o amor: prédicas moralistas da época moderna em Portugal e no Brasil (Xamã Editora, 2000)
Henrique Carneiro

Por séculos, o amor vem sendo prisioneiro da Igreja e da medicina, considerado pecado e doença, submetido ao rigor das penitências e dos tratamentos. Remédios, sangrias, aparelhos e cirurgias foram utilizados para tentar aplacar o vulcão da luxúria. Durante seus estudos para a tese de doutorado, o autor pesquisou a história da botânica e da farmácia e, ao investigar os herbários e livros de medicina do período colonial, deu-se conta de que os textos trilhavam um território comum aos dos escritos de prédica moral, reunindo argumentos semelhantes para atacar um mesmo inimigo: o amor, identificado pelo clero como o pior dos pecados e, pelos clínicos, como a mais grave das doenças. (Leia mais...)

 

 

 

 

Filtros, mezinhas e triacas: as drogas no mundo moderno (Xamã Editora, 1994)
Henrique Carneiro

Resultado de dissertação de mestrado, o livro traz um estudo comparativo do saber e da moral da época moderna sobre o consumo das drogas. Utiliza como fontes os herbários, especialmente o Colóquio das Drogas de Garcia da Orta (1563), além de tratados, cartas e crônicas dos viajantes, naturalistas e estudiosos das plantas nos Novos Mundos, encontrados na expansão marítima europeia e que se tornaram parte do novo saber natural emergente nesse período de construção da primeira ordem globalizada em que se efetuavam intercâmbios de plantas, de animais, de minerais, de pessoas e de ideias.